A trombose pode ser um efeito colateral do uso de anticoncepcionais e apresenta-se através de sintomas como inchaço, dor e vermelhidão nas pernas. Se manifestar tais sinais, é fundamental procurar ajuda médica imediatamente para evitar possíveis complicações.
Anticoncepcionais que podem causar trombose
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Existem diversos tipos de anticoncepcionais disponíveis no mercado, e é importante estar ciente de que alguns deles apresentam maior risco de causar trombose. A trombose é a formação de coágulos sanguíneos nas veias, que pode ser perigosa e levar a complicações sérias. Abaixo, listaremos os anticoncepcionais que merecem atenção nesse aspecto:
1. Pílulas anticoncepcionais combinadas: As pílulas combinadas, que contêm estrogênio e progesterona, aumentam o risco de trombose. Isso se dá pelo fato de que o estrogênio presente nessas pílulas pode afetar a coagulação sanguínea, favorecendo a formação de coágulos.
2. Adesivos anticoncepcionais: Os adesivos anticoncepcionais, que também contêm estrogênio e progesterona, têm uma taxa de risco semelhante às pílulas combinadas. O adesivo é colocado na pele e libera hormônios gradualmente para prevenir a gravidez.
3. Anel vaginal: O anel vaginal é outro método contraceptivo que inclui estrogênio e progesterona. A liberação desses hormônios ajuda a evitar a gravidez, mas também pode aumentar o risco de trombose.
4. Injeções anticoncepcionais: Alguns tipos de injeções contraceptivas, como a Depo-Provera, contêm apenas progesterona. Geralmente, essas injeções não são associadas a um aumento significativo no risco de trombose.
É importante ressaltar que cada pessoa pode reagir de maneira diferente aos anticoncepcionais, e nem sempre ocorre a formação de trombose. No entanto, é fundamental estar consciente dos riscos envolvidos ao escolher um método contraceptivo.
Quem tem mais risco de trombose
Embora os anticoncepcionais mencionados anteriormente apresentem um risco aumentado de trombose, algumas pessoas possuem maior predisposição para desenvolver esse problema, independentemente do método contraceptivo utilizado. Abaixo, destacamos alguns fatores de risco importantes:
1. Histórico familiar: Se algum membro próximo da família (como pais ou irmãos) já teve um caso de trombose venosa profunda, você pode estar mais suscetível a desenvolver esse problema também.
2. Tabagismo: O hábito de fumar aumenta significativamente o risco de desenvolver trombose. Isso ocorre porque o tabaco afeta a coagulação sanguínea, tornando-a mais propensa à formação de coágulos.
3. Idade: Pessoas mais velhas têm maior risco de trombose venosa. À medida que envelhecemos, a elasticidade das veias diminui e a circulação sanguínea pode ser comprometida, o que favorece a formação de coágulos.
4. Obesidade: O excesso de peso pode aumentar a pressão nas veias, dificultando o fluxo sanguíneo adequado e favorecendo a formação de coágulos. Além disso, a obesidade pode desencadear mudanças nos níveis de hormônios, que também podem contribuir para o risco de trombose.
5. Cirurgias e traumatismos: Procedimentos cirúrgicos e lesões traumáticas podem causar danos às veias, aumentando o risco de trombose. Isso ocorre porque as veias podem ficar estreitas, dificultando a circulação sanguínea adequada.
É importante destacar que esses são apenas alguns dos fatores de risco mais comuns, mas existem outros que também devem ser considerados, como histórico de trombose prévia, condições médicas específicas (como câncer ou doenças autoimunes) e imobilização prolongada.
Se você possui algum desses fatores de risco, ou utiliza um método contraceptivo com maior chance de causar trombose, é fundamental conversar com seu médico. Ele poderá avaliar seu caso individualmente, considerando a relação entre os benefícios do contraceptivo e os riscos envolvidos, para ajudar na escolha do método mais adequado e seguro para você.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.
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