O plicoma retal é uma protuberância de pele ao redor do ânus, geralmente causada por hemorroidas. Os sintomas incluem dor, coceira e desconforto. O tratamento pode ser feito com medicação, mudanças na dieta e, em casos graves, cirurgia.
Plicoma retal: o que é, sintomas, causas e tratamento
Conteúdo
Sintomas de plicoma retal
Os plicomas retais são saliências cutâneas ou pequenas protuberâncias que se formam ao redor do ânus, geralmente como resultado do alongamento e queda do tecido retal. Essas formações são caracterizadas por serem moles ao toque e terem uma aparência semelhante a pequenos pedaços de pele extra. Embora os plicomas retais em si não sejam dolorosos, eles podem causar sintomas incômodos e desconfortáveis. Alguns dos sintomas comuns de plicoma retal incluem:
1. Sensação de inchaço ou desconforto ao redor do ânus;
2. Coceira ou irritação na área anal;
3. Sangramento leve após a evacuação;
4. Presença de muco nas fezes ou na região anal;
5. Sensação de um caroço ou massa pequena na área anal.
Como é feito o diagnóstico
O diagnóstico de plicoma retal geralmente é feito por um médico especialista, como um proctologista. Durante a consulta, o médico realizará um exame físico da área anal para verificar se há a presença de plicomas ou quaisquer outras anormalidades. Se necessário, também poderão ser solicitados exames complementares, como uma colonoscopia ou sigmoidoscopia, para avaliar a saúde geral do cólon e do reto.
É importante relatar ao médico todos os sintomas que está experienciando, bem como informar sobre qualquer histórico médico relevante ou problemas de saúde pré-existentes. Isso ajudará o médico a fazer um diagnóstico mais preciso e determinar o melhor plano de tratamento.
Principais causas
As causas exatas do plicoma retal não são completamente compreendidas, mas há vários fatores que podem contribuir para o seu desenvolvimento. Algumas das principais causas incluem:
1. Constipação crônica: A pressão aumentada durante a evacuação frequente de fezes endurecidas pode levar ao alongamento do tecido retal, resultando em plicomas;
2. Diarreia: A diarreia crônica ou frequente também pode causar o esticamento do tecido retal, levando à formação de plicomas;
3. Gravidez: Durante a gestação, há um aumento da pressão na região pélvica, o que pode levar ao desenvolvimento de plicomas retais;
4. Parto vaginal: O processo de parto vaginal pode levar ao estiramento do tecido anal, o que pode resultar em plicomas;
5. Problemas de saúde: Condições como doença inflamatória intestinal, fissuras anais ou hemorroidas podem aumentar o risco de desenvolvimento de plicomas retais.
Como é feito o tratamento
O tratamento de plicomas retais pode variar dependendo da gravidade dos sintomas e da preferência do paciente. Em algumas situações, pode não ser necessário realizar nenhum tratamento específico, especialmente se os sintomas forem leves e não causarem desconforto significativo.
No entanto, se os plicomas retais estiverem causando desconforto ou afetando a qualidade de vida do paciente, existem algumas opções de tratamento disponíveis. Alguns dos métodos comuns de tratamento incluem:
1. Medicações tópicas: O médico pode prescrever pomadas, cremes ou supositórios para aliviar a coceira, a irritação ou a inflamação na área afetada;
2. Tratamento a laser: Em alguns casos, o uso de laser pode ser utilizado para remover ou reduzir o tamanho dos plicomas retais;
3. Ligadura elástica: Esse procedimento consiste em amarrar a base do plicoma com uma pequena banda elástica para interromper o fluxo sanguíneo e fazer com que o plicoma caia em alguns dias;
4. Excisão cirúrgica: Nos casos mais graves, quando outras abordagens não são eficazes, a remoção cirúrgica dos plicomas pode ser necessária. Esse procedimento é realizado em ambiente hospitalar e geralmente requer anestesia local ou geral, dependendo do caso.
É fundamental que o paciente consulte um médico especialista para obter um diagnóstico adequado e um plano de tratamento individualizado. O médico irá avaliar o caso e recomendar a melhor abordagem de acordo com as necessidades e condições de cada paciente.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.
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