A condição do micropênis está longe de ser um problema comum, atualmente atingindo apenas 0,6% dos homens no planeta. Sabendo disso, é possível classificar o micropênis como uma condição rara.
Mesmo assim, ainda é capaz de causar um grande problema de autoestima para todos, principalmente na fase de adolescência. Por isso, muitas dúvidas ainda são comuns ou simplesmente não são feitas por vergonha e medo de rejeição.
Nesse sentido, no artigo de hoje vamos falar tudo sobre o assunto, desde o seu conceito até os tratamentos e possível prejuízos na vida de quem possui.
O que é o micropênis?
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O micropênis é uma condição rara relacionada que pode estar associada a hormônios ou genética. Nesse caso, ocorre quando o órgão genital é menor que 4 centímetros.
Entretanto, não é apenas o tamanho que determina a condição do micropênis propriamente dita, sendo necessário outras condições, como:
- Cromossos XY, ou seja, necessariamente precisa ser do sexo masculino;
- Possuir o pênis sem nenhuma má formação, em perfeito estado anatômico.
A segunda condições ocorre pois, caso haja alguma má formação, isso por si só já explicaria o tamanho do pênis. Dessa forma, não estaríamos diante de um caso de micropênis.
Como dito anteriormente, a condição é muito mais rara do que as pessoas acreditam. Hoje em dia, mais de 40% alega ter órgão pequeno, mas nem um terço disso de fato apresentam condição.
Por conta desse achismo, é cada vez mais difícil de fato ocorrer um diagnóstico, já que muitos homens simplesmente acreditam nisso. Por isso, é importante conhecer mais sobre a condição para que mais pessoas saibam sobre ela.
Em geral, esse achismo vem de questões de autoestima, onde o homem precisa de uma razão para ter, na sua opinião, o órgão menor que do que gostaria. Assim, torna-se importante conhecer mais sobre a condição para que não seja feito um falso diagnóstico.
Causas do Micropênis
O que poucas pessoas sabem é que o micropênis é causado principalmente ainda durante a gravidez. Pois, em geral, ocorre uma diminuição da produção de testosterona nos primeiros meses, e se ocorrer de forma muito acentuada, acaba acontecendo condições parecidas.
Afinal, a testosterona é o principal hormônio masculino, e é primordial para desenvolvimento sexual, o que justifica ser esse o causador do crescimento pela idade. Além disso, o micropênis pode ocorrer ainda por mutações genéticas.
Independente da razão, é possível perceber que não ocorre por fatores externos, mas algo genético ou hormonal.
Tratamento do Micropênis
Pensando que se trata principalmente de uma ausência hormonal, o primeiro tratamento realizado é o de injeções de testosterona. Com isso, ajuda o corpo a tentar recuperar o hormônio perdido ou que esteja diminuindo gradativamente.
Por ser um tratamento menos invasivo, não existe uma contraindicação, podendo ser iniciado ainda na infância, na tentativa de aumentar o pênis para o tamanho normal seja alcançado.
Mesmo assim, algumas vezes esse tipo de tratamento não apresenta resultado, exatamente por ser algo mais simples e menor impactante no organismo. Por isso, logo após as injeções é recomendado o uso de suplementos ou gel para aumentar ou engrossar.
Da mesma forma, alguns médicos já indicam diretamente outro tipo de hormônio de crescimento.
Por outro lado, quando o tratamento vai ser iniciado apenas na fase adulta, as chances do uso de medicamentos ser suficiente é quase nula. Por isso, a cirurgia de reconstrução acaba sendo a opção mais imediata na busca por resultados.
É importante lembrar que, por mais que existam bombas ou suplementos que dizem aumentar o tamanho do pênis, nada disso é comprovado de fato. Ou seja, dificilmente vai ser visto um resultado satisfatório.
Por isso, o ideal é sempre buscar ajuda médica, e não ficar rendido a medicamentos que no final não vão trazer o resultado que se espera.
Cirurgia de Micropênis
A cirurgia é recomendada apenas na fase adulta, e já quando os demais tratamentos foram testados e não foi obtido um resultado satisfatório. Dessa forma, sua recomendação direta é mais para casos onde ocorre algum prejuízo diretamente em seu funcionamento.
A cirurgia pode ser pautada em alguns processos, sendo eles:
- Secção do ligamento suspensor com o retalho cutâneo;
- Flaps cutâneos e reconstrução complexa (mudança de sexo);
- Corporoplastia
Cada tipo de processo vai depender diretamente da causa, do momento em que se encontra e qual o resultado que se espera. Pensando nisso, muitas vezes nem é necessário chegar de fato ao momento cirúrgico.
Quais os prejuízos?
Diferente do que muitas pessoas acham, o micropenis não está diretamente ligado ao não prazer sexual. Na verdade, já é comprovado cientificamente que a distância de prazer para a mulher é de 7 a 8 centímetros. Ou seja, não se trata de um problema propriamente dito.
A principal preocupação de fato se concentra no aspecto da autoestima, quando o homem não consegue aceitar que tenha a condição do micropênis. Com isso, acaba virando uma grande bola de neve, e pode causar inclusive ansiedade.
Além disso, junto com a ansiedade pode vim algumas condições ligadas ao psicológico, como a própria ejaculação precoce. Dessa forma, é possível perceber que na verdade, a disfunção sexual vem muito mais do lado mental do que do micropênis propriamente dito.
Falando diretamente da questão de saúde, o micropênis pode acabar causando, naturalmente, uma contagem mais baixa de espermatozoide, se comparado ao normal. Mesmo assim, isso não significa dizer que existiria uma dificuldade para engravidar a parceira.
Assim, a condição vai afetar mais de 90% no lado da autoestima e da satisfação pessoal, o que acaba causando diversos outros sintomas de forma decorrente. Por isso, é sempre importante mencionar que não se trata de uma doença, mas sim uma patologia.
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