A imunoterapia específica é um tratamento que envolve a administração de injeções para alergia, visando aumentar a tolerância do organismo a substâncias alérgenas.
Injeção para alergia: saiba como funciona a imunoterapia específica
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Em que consiste a imunoterapia específica
A imunoterapia específica, também conhecida como “vacina para alergia” ou “tratamento com injeções para alergia”, é um procedimento médico utilizado para tratar indivíduos com alergias persistentes e graves. Essa terapia envolve a administração de doses regulares de alérgenos, substâncias que causam alergia, a fim de aumentar a tolerância do sistema imunológico do paciente a esses agentes.
Essencialmente, a imunoterapia específica tem como objetivo modificar a resposta imunológica do organismo às substâncias alergênicas. Ao expor o organismo a doses controladas de alérgenos, o sistema imunológico gradualmente se adapta e desenvolve uma imunidade mais forte, diminuindo as reações alérgicas.
Quem pode fazer o tratamento
A imunoterapia específica é geralmente recomendada para pacientes que apresentam alergias crônicas e sintomas persistentes, que não são eficientemente controlados por outras formas de tratamento, como medicamentos antialérgicos. É indicada principalmente para alergias respiratórias, como rinite alérgica e asma, mas pode ser utilizada também para alergias a veneno de insetos.
Antes de iniciar o tratamento, é importante que o paciente passe por uma avaliação médica detalhada para determinar se é um candidato adequado. Também é necessário que o paciente tenha realizado testes alérgicos para identificar quais substâncias específicas causam suas reações alérgicas, possibilitando a formulação da vacina personalizada.
Quem não deve fazer o tratamento
Embora a imunoterapia específica seja uma opção eficaz para muitos pacientes alérgicos, há algumas situações em que o tratamento não é recomendado. Indivíduos com doenças cardíacas graves, doenças pulmonares descompensadas, problemas de coagulação, gravidez ou mulheres que estão amamentando, crianças menores de 5 anos e idosos frágeis podem não ser candidatos adequados para a terapia.
Além disso, a presença de condições autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide, pode contraindicar o tratamento ou demandar uma avaliação mais cuidadosa por parte do médico responsável.
Possíveis efeitos colaterais
Embora a imunoterapia específica seja considerada segura e bem tolerada na maioria dos casos, existem alguns possíveis efeitos colaterais que podem ocorrer durante o tratamento. Os sintomas mais comuns são reações locais no local da aplicação da injeção, como inchaço, vermelhidão e coceira.
Há também a possibilidade de ocorrerem reações sistêmicas, que afetam o corpo como um todo. Estas podem incluir sintomas como coceira generalizada, espirros, tosse, falta de ar, urticária, inchaço facial e até mesmo anafilaxia, uma reação alérgica grave e potencialmente fatal. Por isso, é fundamental que a imunoterapia seja realizada em um ambiente médico adequado, com a supervisão de profissionais treinados para lidar com emergências.
É importante destacar que os efeitos colaterais podem variar de acordo com cada paciente e seu histórico médico. Portanto, é essencial que o tratamento seja realizado com acompanhamento médico especializado, para garantir a segurança e eficácia do procedimento.
Em resumo, a imunoterapia específica é um tratamento eficaz para pacientes com alergias persistentes e graves. Porém, é crucial que a indicação seja feita por um médico especialista e que o tratamento seja realizado com acompanhamento adequado. Assim, é possível alcançar uma melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes alérgicos, diminuindo os sintomas e aumentando a tolerância aos alérgenos.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.
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