Herpes genital é uma infecção sexualmente transmissível, que atinge a pele da região genital, independente do sexo. Assim, causada pelo vírus HSV, ou herpes simples, o mesmo se prende nas células e nunca mais deixa o corpo do hospedeiro.
Até o momento, foram descobertos dois principais tipos, sendo HSV-1 e HSV-2. O primeiro é o mais comum, sendo a infecção na região genital, enquanto o segundo ocorre nos lábios e na face.
Independente do tipo, o que se sabe é que são altamente infecciosos. Dessa forma, a Organização Mundial da Saúde divulgou dados alarmantes.
Em 2015, quase metade da população mundial com menos de 50 anos estavam infectadas com o tipo HSC-1 do vírus. Enquanto isso, o tipo HSV-2 atingia mais de 410 milhões de pessoas de mesma idade.
Quanto ao funcionamento desse vírus, a incubação ocorre em até 15 dias após os atos sexuais, podendo provocar inclusive abortos em mulheres grávidas. Além disso, um dos principais problemas da herpes genital, é que nem sempre existe o aparecimento de feridas ou incômodos na região.
Causas e sintomas da Herpes Genital Feminina fotos
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Como falamos anteriormente, a causa da herpes vaginal é o ato sexual, mas pode ocorrer de várias maneiras dentro desse mesmo contexto. O mais comum é quando ocorre um contato direto com o líquido que sai das feridas causadas pela herpes.
De maneira geral, essas feridas costumam aparecer na região genital, coxas, ânus e colo do útero.
Por outro lado, também é possível pegar a infecção quando se realiza atos sexuais sem uso de preservativos. Ou seja, quando seu parceiro é portador de herpes(pode ser feridas ou bolinhas no pênis) e mesmo assim o ato sexual ocorre sem proteção necessária.
A grande dificuldade de combater e identificar a herpes vaginal é que muitos portadores passam a vida inteira sem saber que possuem. Isso ocorre pois normalmente a infecção só se manifesta quando o corpo do portador está, de alguma maneira, fragilizado.
Entretanto, apesar de ser uma infecção silenciosa, isso dura apenas até sua manifestação. Nesse caso, estamos falando de fortes dores, febres e um mal estar grande. Além disso, também ocorrem casos de falta de apetitei.
Outro ponto importante é pensar em mulheres grávidas que são portadoras de herpes genital. Afinal, a transmissão pode ocorrer para o bebê, podendo causar sérios problemas ao mesmo.
Nas primeiras aparições, os principais sintomas são:
- Ardência
- Coceiras
- Formigamentos
- Inflamações
Esses sintomas de herpes genital, costumam ser muito forte nessa primeira infecção, causando um grande estresse e incômodo ao portador. Posteriormente, o que se espera é uma redução considerável.
O problema da primeira infecção de Herpes Genital
De maneira geral, a grande preocupação dos médicos e profissionais de saúde está na primeira infecção. Afinal, estamos falando do momento mais agressivo do vírus.
Nesse caso, essa é a primeira vez que seu corpo está entrando em contato com um corpo estranho, que não possui defesas para combatê-lo. Dessa forma, é importante se atentar ao que pode causar essa primeira crise, sendo:
- Muita exposição ao sol
- Período menstrual
- Fadiga
- Febre
- Corticoides
Quando o portador passa por esse primeiro momento, o corpo começa a trabalhar melhor suas defesas para ter um retorno menos complexo. Ou seja, as próximas crises são com intensidades muito menores do que ocorreu na primeira vez.
Mesmo assim, é extremamente importante estar acompanhado quando perceber que está tendo uma crise, principalmente a primeira. Com isso, você consegue ter um apoio médico recorrente, e mais uma vez evidencia a necessidade de um diagnóstico precoce e um tratamento adequado.
Muitas pessoas acabam tendo vergonha ou medo de falar abertamente sobre o tema, entretanto, falar e debater o assunto pode ajudar outras pessoas a se prepararem para esse momento. Assim, não só o portador consegue buscar tratamento como também consegue estar mais preparado para essa primeira fase.
Pensando nisso, vamos falar agora um pouco sobre o tratamento que envolve a herpes genital. Nesse sentido, estamos falando de uma forma de amenizar as próximas crises, tornando-as quase indolores, principalmente se comparada a primeira ocorrência.
É importante lembrar que a Herpes genital não tem cura, então o tratamento precisa ser muito bem seguido e entendido para que o portador possa viver a vida de uma maneira mais tranquila com os próximos passos.
Tratamento da Herpes Genital
O primeiro tratamento quando se identifica a herpes genital é feito com antivirais, com objetivo de diminuir a duração da infecção e também sua gravidade. Na verdade, o principal foco é tentar fazer com que o portador conviva com sintomas bem menores do que seria sem os mesmos.
Quando iniciado, dura até 10 dias e deve sempre ser acompanhado por um médico. Entretanto, existem algumas contraindicações quanto a isso.
Alguns profissionais acreditam que, caso não ocorra uma manifestação muito forte pelo portador, é possível sim deixar que o próprio corpo tente lidar com a ameça. Além disso, uma rotina saudável e cuidado com a saúde também já seria correto.
Esse tipo de alegação é baseada principalmente na ideia de que a herpes genital, se manifesta nos períodos de baixa imunidade. Ou seja, logicamente, se você mantém um corpo saudável, essa manifestação fica mais difícil.
Quando falamos de medicamentos, o mais comum é o aciclovir, onde atua diretamente na destruição e impedimento de replicação do vírus. Entretanto, é um remédio para uso durante crises, visto que ele só consegue atuar contra um vírus que esteja atacando o organismo.
Durante a gravidez esse tratamento precisa ser realizado com um pouco mais de cautela, por conta dos riscos naturais de transmissão para o bebê. Normalmente, quando não ocorre a presença de sintomas, a transmissão é bem difícil de ocorrer, principalmente se for algo que já está presente a bastante tempo.
Em geral, é recomendado que o parto seja feito por cesariana, já que no parto normal essa chance de transmissão é bem alta. Além disso, a preocupação se estende pelo fato da herpes em recém-nascidos serem possíveis de gerar consequências graves.
Nesse caso, o ideal é que a gestante possua um acompanhamento médico completo do início ao parto, além de todo um pós-parto também acompanhada. Com isso, o acompanhamento pode ajudar a identificar problemas de maneira mais rápida.
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