A espinha bífida oculta é uma anomalia congênita da coluna vertebral que geralmente não apresenta sintomas. O tratamento pode incluir o uso de medicamentos para aliviar a dor.
Sintomas de espinha bífida oculta
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A espinha bífida oculta é uma malformação na coluna vertebral que, diferente da espinha bífida aberta, não apresenta sintomas visíveis ou aparentes. No entanto, existem alguns sinais que podem indicar a presença dessa condição.
Um dos principais sintomas da espinha bífida oculta é o surgimento de um tufo de pelos na região lombar, que é conhecida como disrafismo cutâneo. Esses pelos costumam ser mais escuros e mais longos do que o cabelo normal, e sua presença pode sugerir anomalias na coluna vertebral.
Outro sintoma comum é a presença de manchas ou saliências na pele próxima à coluna, conhecidas como hemangiomas ou lipomas. Essas irregularidades podem ser sinais de que a espinha bífida oculta está presente.
Além disso, algumas pessoas podem experimentar sintomas neurológicos, como dor nas costas, dormência ou fraqueza nos membros inferiores. Esses sintomas são menos comuns, mas podem estar associados à espinha bífida oculta em casos mais graves.
Possíveis causas
A espinha bífida oculta é uma malformação congênita que ocorre durante a formação do feto. A causa exata dessa condição ainda não é totalmente compreendida, mas existem algumas teorias sobre seus possíveis fatores causais.
Uma das teorias é que a espinha bífida oculta pode ser resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Algumas pesquisas apontam para a existência de predisposição genética para essa condição, enquanto outros estudos sugerem que a exposição a certas substâncias tóxicas durante a gravidez pode aumentar o risco.
Outra teoria é que a espinha bífida oculta pode ser causada por um defeito no fechamento do tubo neural durante o desenvolvimento embrionário. Durante a formação do sistema nervoso central, o tubo neural – uma estrutura que se desenvolve no início da gravidez e dá origem ao cérebro e à medula espinhal – deve fechar completamente. Caso esse fechamento não ocorra corretamente, pode haver a formação de uma espinha bífida oculta.
Como é feito o diagnóstico
O diagnóstico da espinha bífida oculta pode ser feito por um médico especialista, como um neurologista ou um ortopedista, por meio de exames clínicos e de imagem.
Durante o exame físico, o médico procura por sinais de disrafismo cutâneo, como a presença de um tufo de pelos ou de manchas na região lombar. Também realiza uma avaliação neurológica para investigar possíveis sintomas associados à espinha bífida oculta, como dor nas costas ou fraqueza nos membros inferiores.
Além disso, podem ser solicitados exames de imagem, como a ressonância magnética (RM) ou a tomografia computadorizada (TC). Esses exames permitem visualizar a estrutura da coluna vertebral e identificar possíveis alterações, como lipomas ou outros sinais de espinha bífida oculta.
Como é feito o tratamento
O tratamento da espinha bífida oculta geralmente é conservador e tem como objetivo controlar os sintomas e prevenir complicações futuras.
Em casos assintomáticos, ou seja, quando não há sintomas ou complicações relacionadas à espinha bífida oculta, o tratamento pode ser apenas acompanhamento clínico regular. O médico especialista acompanhará o paciente ao longo do tempo para monitorar eventuais mudanças ou desenvolvimento de sintomas.
Caso o paciente apresente sintomas como dor nas costas, fraqueza ou dormência nos membros inferiores, podem ser prescritos medicamentos analgésicos ou anti-inflamatórios para aliviar os sintomas. A fisioterapia também pode ser recomendada para fortalecer os músculos das costas e melhorar a mobilidade.
Em casos mais graves, quando há complicações neurológicas importantes, pode ser necessária a realização de cirurgia. A cirurgia tem como objetivo reparar ou descomprimir a malformação na coluna vertebral, aliviando assim os sintomas neurológicos e prevenindo a progressão da condição.
É importante ressaltar que cada caso é único e o tratamento deve ser individualizado, levando em consideração a gravidade dos sintomas e as necessidades de cada paciente. Um acompanhamento médico especializado é fundamental para determinar a melhor abordagem terapêutica para cada situação.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.
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