O corrimento marrom é bastante comum em diversas mulheres, e ocorre com mais naturalidade do que se imagina. Em geral, as causas estão associadas a fatores naturais e diários.
Entretanto, quando essa condição se arrasta por muito mais tempo, acaba sendo necessária a busca por um profissional, como forma de auxiliar e buscar o melhor tratamento. Ou seja, tudo depende de caso a caso.
O corrimento marrom acaba causando um pouco de preocupação pelo seu tom pouco amigável e, de fato, muitas vezes pode ser uma aviso do corpo para condições mais sérias.
Por conta disso, apesar de precisar ser dado como algo natural, é necessária uma boa dose de atenção para perceber anomalias. Afinal, condições mais sérias são tratadas de maneira mais tranquila quando descobertas anteriormente.
No artigo de hoje vamos trazer as causas mais comuns para aparecimento do corrimento marrom, desde as mais simples até as mais complexas de serem tratadas.
Causas para corrimento marrom
Existem diversos motivos para a presença de corrimento marrom na fase de pré-menstruação, principalmente. Entretanto, esse tipo de corrimento pode ocorrer em diversos momentos, aumentando suas possibilidades de diagnóstico.
Mesmo assim, existem algumas causas que são mais comuns e mais fáceis de se identificar, exigindo um nível de atenção para conseguir ser percebido. Além disso, todos os casos que vamos citar aqui precisam ser confirmados por médicos, com exames necessários.
Exame ginecológico
Sendo talvez a causa mais leve e natural para o surgimento de corrimento marrom, o exame ginecológico acaba interferindo no lado hormonal e de funcionamento interno. Por conta disso, é bastante comum e acaba não causando problemas.
Mesmo assim, caso o corrimento persista por mais dias, é importante ir ao ginecologista para entender se não existe uma outra causa mais séria por trás.
Nidação
O medo e o sonho de muitas mulheres é uma das causas do corrimento marrom: gravidez. Nesse caso, ocorre no momento em que o óvulo já fecundado se cola na parede do útero.
Ou seja, temos o início da gravidez, causando alterações hormonais por mais ou menos três dias. Para ser considerada uma possibilidade forte de nidação, o corrimento vem acompanhado de:
- Cólica fraca;
- Peso na barriga;
- Sintomas 10 dias após a relação sexual.
Caso todos os sintomas estejam presentes, é recomendado realizar primeiro um teste de gravidez antes de partir para os exames de descobertas das demais causas possíveis. Normalmente, é descoberto de forma mais rápida que os demais.
Ovulação
Uma das causas mais comuns é a ovulação, que ocorre duas semanas depois do período menstrual. Nela, a mulher pode perceber corrimentos marrom ou vermelho, por mais ou menos 2 dias.
Nesse caso, não existe nenhum tipo de problema para ser solucionado, já que estamos falando apenas de reação hormonal do próprio corpo. Por outro lado, só deve ser considerado normal enquanto estiver dentro dos dois dias.
Ou seja, caso persista por muito mais tempo, o ideal é procurar ajuda médica. Em geral, será necessária uma bateria de exames para investigar as outras causas.
Infecção sexualmente transmissível – IST
O corrimento marrom pode funcionar como um dos sintomas de diversas infecções sexualmente transmissíveis, infelizmente muito comuns hoje em dia. Nesse caso, para que se considere a IST como causa, o corrimento vem acompanhado de outros sintomas, sendo:
- Dor ao urinar;
- Dor na região da pelves;
- Dor durante outras relações sexuais;
- Febre.
Uma forma de verificar essa possibilidade é, naturalmente, se os sintomas aparecerem alguns dias após uma relação sexual sem uso de camisinhas. Assim, caso se confirme, deve ser iniciado imediatamente o tratamento específico.
Além disso, quando confirmado que se trata de uma infecção sexualmente transmissível, o paciente precisa alertar a segunda pessoa quanto a isso. Dessa forma, a segunda pessoa também tem a possibilidade de iniciar o tratamento.
Câncer de colo de útero
O câncer de colo de útero é uma das doenças que mais preocupam as mulheres em geral, e com razão. Dessa forma, o corrimento marrom também pode ser visto como sintoma para essa condição.
Em geral, não vem sozinho, estando acompanhado de sintomas secundários, como:
- Dor no abdômen;
- Mau cheiro do corrimento marrom;
- Bexiga solta;
- Perda de peso constante sem estar em regimes ou dietas;
- Pressão forte na parte inferior da barriga.
O primeiro passo para iniciar o tratamento adequado é buscar a consulta de um ginecologista imediatamente. Nesse caso, será realizado o exame de papanicolau para conseguir confirmar o diagnóstico.
Pensando na gravidade da doença, é importante que a mulher busque ajuda imediatamente assim que perceber os sintomas correlatos. Afinal, assim como quase todas as patologias, se descoberto antes, o câncer de colo de útero tem mais chances de ser bem tratado.
Endometriose
Sendo bastante comum em mulheres principalmente com idade mais avançada, a endometriose é caracterizada por tecidos crescendo no útero, ovário ou intestino. Por isso, o corrimento marrom acaba sendo um de seus sintomas característicos.
Junto com o corrimento, outros sintomas existentes são:
- Dor forte na região da pelves;
- Menstruação em fluxo muito intenso;
- Dor durante relações sexuais;
- Dificuldades para urinar ou para defecar, sentindo dores ou indisposição.
A endometriose é uma doença bastante individualista, ou seja, o tratamento vai depender de caso a caso. Pensando nisso, assim que for percebida, o ideal é buscar tratamento imediatamente para sanar as complicações.
Síndrome dos ovários policísticos
O corrimento marrom é bastante comum também para a síndrome dos ovários policísticos, pela sua liberação de sangue. Para identificar essa condição, existem outros sintomas possíveis, como:
- Menstruação de forma irregular em período e fluxo;
- Pelos grossos pelo corpo;
- Aumento de peso;
- Acne.
Em geral, a síndrome dos ovários policísticos é tratada por meio de medicação, principalmente anticoncepcionais. Normalmente, esses medicamentos ajudam a regular a menstruação durante condições como essa.
Além disso, o ginecologista pode indicar outras opções para esse tratamento, que deve ser discutido caso a caso.
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