Que existem diversos fetiches sexuais um tanto quanto questionáveis não é novidade para ninguém. Entretanto, o chamado beijo do arco-íris coloca em risco a saúde e a vida de pessoas por um simples ato sexual.
Falando assim, parece algo muito inofensivo, principalmente pelo termo que lhe foi dado. Por outro lado, está longe de ser algo positivo. Na verdade, é um grande risco para a saúde dos envolvidos e precisa ser reconsiderado.
Pensando nisso, no artigo de hoje vamos falar um pouco sobre a prática com o objetivo de conscientização, para que se pense seriamente antes de realizar. Nesse sentido, vamos explicar um pouco do que se trata o beijo do arco-íris e quais são os riscos para a saúde.
O que é o beijo do arco-íris?
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Bom, falando em termos mais tranquilos do que definições diretas, o beijo do arco-íris se resume a um sexo oral na mulher durante seu período menstrual. Assim, ao mesmo tempo, a mulher realiza no homem também, realizando a conhecida posição de “69“.
A ideia é que, assim que o homem chegar ao seu ápice, os dois se beijam, misturando os materiais de menstruação e sémen. Sim, ocorre uma grande mistura de materiais diferentes e de momentos diferentes em contato direto com a boca de ambos.
Pensando rápido, não é difícil entender quais são as preocupações e o que está de errado nesse tipo de fetiche. Por outro lado, deve-se sempre deixar claro que a ação só ocorre quando existe o consentimento de ambas as partes.
Quanto as motivações para realizar esse tipo de ação, a grande maioria resume em um fetiche, por algo erótico e prazeroso. Do outro lado, existem aqueles que acreditam em conexões, como se fosse um pacto, uma demonstração de confiança que significa o beijo do arco-íris.
Ou seja, usam o fato de existir sangue no momento para criar esse laço de confiança.
De onde surgiu o significado do Beijo do Arco-íris
Ao que tudo indica, a prática surgiu há muito tempo atrás, mais ou menos no século 17. Naquele momento, se tratava de um grande fenômeno de fetiches por sangue e acabou se tornando febre na Europa na época.
De acordo com Esme James, doutor na Universidade de Melbourne e um dos principais pesquisadores da área, a prática se iniciou apenas na Europa, e ganhou força a medida em que a internet se desenvolveu.
Naquele momento, o sangue era muito ligado à virgindade, o que acabou fazendo com que muitas pessoas tivessem o beijo do arco-íris como algo divino, essencial. Com isso, foi ganhando adeptos até se tornar um grande fascínio.
Pensando nisso, fica claro que essa prática não é algo criado no século 21 ou qualquer outra manifestação. Na verdade, é algo já muito falado e muito praticado pelo mundo. Assim, atualmente o que se discute na verdade é a capacidade do consentimento para isso.
Até porquê, hoje em dia já é mais comum os debates sobre sexo durante o período menstrual, sendo que muitas mulheres já não veem problemas na prática. Mesmo assim, existem alguns cuidados básicos que precisam ser seguidos.
E é exatamente nesse momento que o beijo do arco-íris pode ser um grande perigo para os praticantes.
Quais os perigos?
Não é preciso ir muito longe para pensar nos motivos que fazem esse ato ser perigoso e uma grande preocupação para os médicos. Mesmo assim, ainda se faz necessário falar sobre isso.
O principal perigo para os praticantes sem dúvidas está nas infecções sexualmente transmissíveis, as chamadas ISTs. Além disso, as Doenças sexualmente transmissíveis também são muito frequentes.
Por isso, precisam ser tratadas como perigos iminentes e muito prováveis, já que pelo menos 1 milhão de novas doenças acontecem todos os dias pelo mundo. Ou seja, já tem muita gente fazendo menos do que deveria para se cuidar, ainda mais com essa prática.
Outro motivador para tantos casos envolvendo o beijo do arco-íris é que muitos jovens não veem o sexo oral como um sexo propriamente dito. Ou seja, se descuidam e tratam como uma grande brincadeira.
Por conta disso, acaba sendo cada vez mais difícil o controle por parte de profissionais da saúde. Assim, com o passar do tempo, o que se espera é que a conscientização seja feita de forma mais rápida e eficaz, buscando evitar mais casos de doenças sexualmente transmissíveis.
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